segunda-feira, 13 de agosto de 2007

A mulher que sou

"Sou duas mulheres: uma deseja ter toda a alegria, a paixão, as aventuras que a vida pode dar. A outra, quer ser escrava de uma rotina, da vida familiar, das coisas que podem ser planeadas e cumpridas. Sou a dona de casa e a prostituta, ambas vivendo no mesmo corpo, e lutando uma contra a outra.
O encontro de uma mulher consigo mesma é uma brincadeira com sérios riscos. Uma dança divina. Quando nos encontramos, somos duas energias divinas, dois universos que se chocam. Se o encontro não tem a reverência necessária, um universo destrói o outro. " in Onze minutos de Paulo Coelho

Pela primeira vez sinto que me estou a encontrar a mim, e ao meu lugar no mundo... Sei agora que quero viver e ver tudo o que me estiver guardado, mas ao mesmo tempo quero também ter um fio condutor, uma segurança, um porto de abrigo, sem que no entanto estas duas vontades tenham de chocar. Estou a descobrir como elas podem conviver, crescer e tornar-se em uma coisa maravilhosa na minha vida... Ser aventureiro, ver o mundo, viver e sentir coisas novas, não tem necessariamente de estar dissociado de ser feliz, de ter algo mais, de não se estar completa e totalmente sozinho....

Nestas férias, sei que cresci e aprendi mais qualquer coisa sobre mim, sobre ti e sobre nós! Eu não sei tudo , nem tu sabes assim tão pouco... Mas juntos atingimos uma sintonia perfeita.

A mulher que eu sou, o paradoxo que sou, está hoje mais perto de se entender, de não fugir com medo, de enfrentar o que tem de ser enfrentado e de contornar as diferenças e os problemas!

4 comentários:

Nuno disse...

"(...) uma deseja ter toda a alegria, a paixão, as aventuras que a vida pode dar." - Esta é a mulher que eu conheço em ti. Não mudes nunca!

Beijitos,
Nuno.

Anónimo disse...

Conquista o mundo pq agora ele está nas tuas mãos!
Jinhu Cronico

Anónimo disse...

concordo plenamente e subscrevo!! um beijao!!!

Sophia disse...

My little girl, all grown up!

Caminhem juntos, na mesma direcção...

Freedom

Hoje acordei com esta musica na cabeça. Há coisas realmente do arco da velha e ao fim de 33 anos ainda me surpreendo com o que não de...