Quando é que sabemos que já somos adultos?
Sabemos que já somos adultos quando a nossa irmã mais nova usa expressões como "ganda moca", coisas que já deixámos de dizer há mais ou menos tanto tempo, que já nem nos lembramos quanto ao certo..! Quando os nossos idolos de adolescência são os Take That que já tiveram tempo de parar e retomar a sua carreira, e cujo o grande cd, aquela que ouvíamos a toda a hora, e com o qual sonhávamos acordado, data de 1996, ou seja, de há mais de 10 anos...
Poisé, é quando nos apercebemos destas coisas que atingimos o "point of no return"...
Já não somos crianças, e já nunca mais vamos ser... já não podemos fazer birras e amuar como os meninos, ficando à espera que tudo se resolva sozinho...
Também já não somos adolescentes e já não podemos culpar as borbulhas, a idade e o mundo de estar sempre em cruzada contra nós...
Quando se pára para olhar à volta e se vê estas coisas, quer queiramos quer não, pertencemos definitivamente ao mundo dos grandes... Dos que resolvem, e não dos que criam problemas, dos que são fortes e apoiam os outros em vez de estarem sempre à espera de apoio de todo o lado, dos que agora também tem responsabilidades e têm de olhar para a vida com outros olhos, e outra coragem....
Agora finalmente percebo que ser-se adolescente não é a pior fase da vida, mas sim a melhor...
No entanto, é bom ir mudando... Ser aquela menina assustada e inconsequente para sempre nada de bom me ia trazer...
E ser esta menina perdida entre uma coisa e outra, assustada com tanta coisa que de repente acontece com o mudar, também nada de bom me trará com certeza....
Pensando bem em tudo isto, ainda não consigo achar que ser crescido é tanto bom, como ser adolescente, mas tenho agora a certeza que vou ultrapassar esta transição, e vou conseguir saltar para o lado de lá do muro... O lado de quem é independente, de quem cuida de si, de quem voa com as próprias asas... O lado do futuro... O lado de quem, decididamente, não se vai deixar atolar e dominar pela responsabilidade, e de quem quer continuar a viver com a alegria de sempre, com a vontade de sempre, com a juventude de sempre...
Porque afinal continuo a acreditar na velha frase :
Poisé, é quando nos apercebemos destas coisas que atingimos o "point of no return"...
Já não somos crianças, e já nunca mais vamos ser... já não podemos fazer birras e amuar como os meninos, ficando à espera que tudo se resolva sozinho...
Também já não somos adolescentes e já não podemos culpar as borbulhas, a idade e o mundo de estar sempre em cruzada contra nós...
Quando se pára para olhar à volta e se vê estas coisas, quer queiramos quer não, pertencemos definitivamente ao mundo dos grandes... Dos que resolvem, e não dos que criam problemas, dos que são fortes e apoiam os outros em vez de estarem sempre à espera de apoio de todo o lado, dos que agora também tem responsabilidades e têm de olhar para a vida com outros olhos, e outra coragem....
Agora finalmente percebo que ser-se adolescente não é a pior fase da vida, mas sim a melhor...
No entanto, é bom ir mudando... Ser aquela menina assustada e inconsequente para sempre nada de bom me ia trazer...
E ser esta menina perdida entre uma coisa e outra, assustada com tanta coisa que de repente acontece com o mudar, também nada de bom me trará com certeza....
Pensando bem em tudo isto, ainda não consigo achar que ser crescido é tanto bom, como ser adolescente, mas tenho agora a certeza que vou ultrapassar esta transição, e vou conseguir saltar para o lado de lá do muro... O lado de quem é independente, de quem cuida de si, de quem voa com as próprias asas... O lado do futuro... O lado de quem, decididamente, não se vai deixar atolar e dominar pela responsabilidade, e de quem quer continuar a viver com a alegria de sempre, com a vontade de sempre, com a juventude de sempre...
Porque afinal continuo a acreditar na velha frase :
"There's no point in living, if you can´t feel alive!"
3 comentários:
Eu estava a ver que isto nunca mais tinha novidades!
Se há coisa para a qual o ser humano está mais habilitado é para se adaptar às mudanças. Crescer faz parte do ciclo natural da vida e é inevitável que, mais cedo ou mais tarde, o nosso estatuto perante o mundo e a sociedade mude. Somos crianças por um período de tempo mais ou menos determinado, à qual se segue a adolescência, à qual se segue a fase adulta.
Será talvez esta fase adulta a que mais mudanças traz na nossa vida. Em primeiro lugar porque acarreta um aumento de responsabilidades numa proporção muito maior do que na passagem da infância para a adolescência. Mas esse aumento de responsabilidades não faz necessariamente que, dentro de nós, a criança e o adolescente que já fomos morra. Tudo isso continua bem vivo e a prova está nos momentos de loucura que vamos dando a oportunidade de acontecerem.
Pois é o tempo passa e deixamos de ser aquelas meninas com medo sentadas uma ao lado da outra no primeiro dia de aulas na escola dos crescidos no 5º ano. Ja achavamos que era uma grande mudança mas agora olhando para tras quem nos dera la estar!! É verdade sentimo-nos adultos quando de repente por exemplo vemos q temos um sobrinho que tambem ja podia ser nosso filho... A vida complexifica-se e nós sem sabermos bem o que fazer pois grande parte de nós ainda pensa: mas eu sou uma miuda, uma jovem os meus pais ainda me sustentam!! Dá um bocadinho de medo saber que temos de nos emancipar mas também ao mesmo tempo sabe tão bem e apetece tanto!! Mas acho que como em todas as outras fases da nossa vida de mudanças importantes, vai mesmo ser so isso: uma fase, que facilmente se ultrapassará e quando formos velhinhos vamos novamente pensar quem nos dera estar no auge da juventude!! Apenas há que encarar tudo com calma, mas tambem muita força de vontade para que o nosso percurso seja sempre o melhor!
Claro sabes que quer seja para ser adulto responsavel quer seja para ser uma pita maluca e divertida estarei sempre aqui para partilhar contigo!! Beijao!! Mary***
Live every moment as it were your last...
Vale sempre a pena viver, sentir, aprender, crescer...
Se é melhor aquele período de inconsciência ou este de cruel consciência de cada momento tortuoso? Não sei, ainda estou para decidir também.
Mas sei que vale a pena. E com os amigos verdadeiros (não os que vão e vêm), cada fase da vida passa como uma brisa que não nos vai conseguir atirar ao chão porque as nossas raízes estão bem entrelaçadas...
Beijo grande linda!
Phy
Enviar um comentário